Afonso Fraga
Afonso Fraga | |
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Nascimento | 1863 |
Morte | 1941 |
Cidadania | Brasil |
Afonso Gonçalves Fraga (Caetité, 1863 - Jaú, 1941) foi um advogado e processualista brasileiro.
Biografia[editar | editar código-fonte]
Era filho do português Manoel José Gonçalves Fraga, vindo aos catorze anos para o Brasil por intercessão de um tio, padre em Caetité, e mais tarde tendo se formado em Direito pela Faculdade do Recife exerceu grande influência política e jurídica no sertão baiano, onde amealhou fortuna. Sua mãe era Maria Amélia, também de família nobre em Caetité, os Faria.[1]
Foi casado com Sebastiana Carneiro, com quem teve treze filhos. Era irmão do ex-prefeito de Jaú, Constantino Fraga.
Processo Civil[editar | editar código-fonte]
Os conceitos de Afonso Fraga continuam citados na doutrina e jurisprudência nacional[2], oriundos de sua obra maior, intitulada Instituições do Processo Civil do Brasil, publicada em três volumes, com edição em 1940 e 1941 pela editora Saraiva. Também publicou Direitos Reaes de Garantia - Penhor, Antichrese e Hypotheca, Saraiva, 1933.
Homenagens[editar | editar código-fonte]
- É Patrono da Cadeira 12 da Academia Jauense de Letras.[3]
Referências
- ↑ SANTOS, Helena Lima. Caetité, Pequenina e Ilustre, Tribuna do Sertão, Brumado, 1996, 2ª ed, pp. 130 e seg.
- ↑ Embargos infringentes: um recurso desnecessário, por Diogo Caneda dos Santos, Santa Maria (RS), in: Jus Navigandi
- ↑ Jaú inaugura Academia de Letras, notícia in: "Jaú Regional", s/d, acessado em 12 de outubro de 2009